O poeta é um fingidor diz o Pessoa.
Como o professor,
inspira, provoca,
propõe novos olhares.
O Professor é um contador de
histórias,
diz a escola.
Como o poeta, expõe as belezas do
mundo,
cria, escreve, interpreta,
reescreve, recria, replica.
Na seara da vida,
duas veredas paralelas:
a prática docente e sua formação.
Placa Mãe com duplo processador.
Planeja, atua, analisa a ação:
objetivos, conteúdos, estratégias,
avaliação.
Registro do aprendizado, da interação:
REFLEXÃO
Paro, penso, revejo!
[Re]começo!
O que? Para quê?
Por quê? Como?
Com quem?
No espelho há processos,
a aprendizagem tem facetas.
Meta de dentro pra fora,
e de fora para dentro:
Autoconhecimento,
autorregulação.
A inquietação
em busca de vir a ser.
Paro, analiso, percebo!
Como vejo o que vejo?
Faço assim, faço assado?
Objetivos, observação
procedimentos, avaliação.
Sair do lugar comum,
Fugir da zona de conforto.
“É que Narciso acha feio
O que não é espelho.”
Metacognição:
escrever, anotar, rascunhar
questionar, relacionar, memorizar,
refletir sobre processos,
desfazer nós e embaraços,
encontrar o próprio caminho,
entender o saber.
Processos interpessoais,
encontros coletivos.
Penso, elaboro, revejo e retomo.
reelaboro, reflito, e de novo reaplico,
Assim,
nesse fluxo perene
de pensar sobre o pensar,
é que existo, resisto,
posso me superar,
surpreender, criar,
renovar!
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